
“Sim, logo virei para levar Jacinta e Francisco. Mas você precisa ficar mais tempo aqui embaixo. Jesus deseja usá-la para me fazer conhecida e amada. Desejo difundir por todo o mundo a devoção a meu Imaculado Coração”.Palavras da Santíssima Virgem aos três pastores em Fátima, Portugal, terceira aparição de 1917.
Afinal, o que aconteceu em Fátima?
Uma coisa é certa: algo muito mais do que mera alucinação de três crianças analfabetas, a intervenção de Maria Santíssima em Fátima continua chamando atenção pelas mais adversas reações que provocou, tornando-se matéria a ser repensada pelas novas gerações.
Cópia do jornal “O Século” que publicou um artigo de Avelino de Almeida, descrevendo o que presenciou na Cova da Iria no dia 13 de Outubro de 1917
“Sou a Senhora do Rosário”
omo sempre, o primeiro apelo da Santíssima Virgem está centrado na oração. Por isso, identifica-Se sem nenhuma
A primeira capela de Nossa Senhora de Fátima, construída no exato local onde ocorreu a aparição. Foi dinamitada pelas forças anti-católicas existentes em Portugal, em 6 de março de 1922. Nesta foto pode ver-se o buraco no telhado provocado pela explosão. Providencialmente, porém, a imagem original de Nossa Senhora de Fátima não se encontrava na capela nesse momento
margem de dúvida como a Senhora do Rosário. A mesma Mãe de Jesus que, durante todos esses séculos têm Se manifestado ativamente no seio da Igreja a tantos santos, beatos, consagrados e mesmo simples devotos fiéis e sinceros, conforme atesta a vasta hagiografia católica.
Por isso, Nossa Senhora havia feito uma solicitação para Lúcia:
“Quero dizer-te que façam aqui uma capela em Minha honra, que sou a Senhora do Rosário”.
Poucos sabem que, evidentemente, essa capela foi construída. Porém, essa solicitação da Mãe Santíssima enfureceu de tal forma as forças anticlericais que em 6 de março de 1922, arrasaram a capela com uma bomba, detonada pelos comparsas do “latoeiro” – apelido do autarca maçom anticlerical do município de Ourém.
O “milagre do sol”, a matéria no jornal O Século e o testemunho do jornalista liberal Adelino de Almeida
A respeito do “milagre do sol”, nunca é demais consultar as inúmeras documentações e fontes da época. A começar pelo depoimento de um jornalista definitivamente imparcial sobre o assunto. Afinal referimo-nos ao jornalista Avelino de Almeida, editor-chefe de O Século, o grande jornal diário, “liberal”, anticlerical de cunho maçônico de Lisboa. Escreveu ele:
Jornalista Avelino de Almeida, editor-chefe deO Século, o grande jornal diário, “liberal”, anticlerical de cunho maçônico de Lisboa
(…) Do cimo da estrada onde se aglomeram os carros e se conservam muitas centenas de pessoas, a quem escasseou valor para se meterem à terra barrenta, vê-se toda a imensa multidão voltar-se para o sol, que se mostra liberto de nuvens, no zénite. O astro lembra uma placa de prata fosca e é possível fitar-lhe o disco sem o mínimo esforço. Não queima, não cega. Dir-se-ia estar-se realizando um eclipse. Mas eis que um alarido colossal se levanta, e aos espectadores que se encontram mais perto se ouve gritar: – Milagre, milagre! Maravilha, maravilha! Aos olhos deslumbrados daquele povo, cuja atitude nos transporta aos tempos bíblicos e que, pálido de assombro, com a cabeça descoberta, encara o azul, o sol tremeu, o sol teve nunca vistos movimentos bruscos, fora de todas as leis cósmicas, – o sol bailou, segundo a típica expressão dos camponeses (…)
Quer saber mais sobre O MILAGRE DO SOL? Veja aqui como receber em sua casa o livro que conta toda a história desta grandiosa aparição de Nossa Senhora em Fátima.
“Vi… Vi…Vi.”
Essa declaração custou-lhe o emprego. Em resposta à violência de toda a imprensa anticlerical, o Senhor Avelino de Almeida renovava o mesmo testemunho, quinze dias depois, na sua revista Ilustração Portuguesa. Nesse artigo, publicou uma dúzia de fotos da grande multidão extática, e ia repetindo, como um refrão, do princípio ao fim do seu artigo: “Vi… Vi…Vi.” E concluiu definitivamente:
“Milagre, como gritava o povo; fenômeno natural, como dizem sábios? Não curo agora de sabê-lo, mas apenas de te afirmar o que vi … O resto é com a Ciência e com a Igreja (…)”
“Sim, logo virei para levar Jacinta e Francisco. Mas você precisa ficar mais tempo aqui embaixo. Jesus deseja usá-la para me fazer conhecida e amada. Desejo difundir por todo o mundo a devoção a meu Imaculado Coração”.
Palavras da Santíssima Virgem aos três pastores em Fátima, Portugal, terceira aparição de 1917.
Nenhum comentário:
Postar um comentário